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Gritos mudos no silêncio das palavras!

Aqui toda a palavra grita em silêncio, sozinha na imensidão de todas as outras deixa-se ir... Adjetiva-me então

Canção de Loor a Amans Caelis

Janeiro 09, 2022

Carlos Palmito




Verdade seja dita e proferida,
sobre Amans Caelis, mago guerreiro,
na ponte de cristal depois do terreiro,
Quando tombou sua cidade, amada e querida.

Que cantem os trovadores
acerca da queda da perfeição
durou apenas um segundo, talvez dois, mais não,
naquela noite de flechas ardentes e mil horrores.

E de tinta se encham papiros
Palavras soltas de coragem e valentia
Que este era o rumo que o homem seguia…
Prantem suas apaixonadas, entre lágrimas e suspiros.

Requeiro também que em todas as catedrais
lhe seja feita sua muito jus homenagem,
mais que ao homem, ou à personagem
imortalizem a coragem na totalidade dos vitrais.

Que então no final seja erigida uma estátua,
aquele que foi o amante das estrelas, sem mágoa,
imperfeitamente perfeito, rei sem trono…
Aguardamos teu retorno!

Assim tombou o imortal
arrastado para uma taberna

Texto usado num concurso de poesia que me garantiu acesso à próxima eliminatória.
Esta fase, na qual participei, encontra-se aqui: Copa Brasil de Poesia

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